O Yúdice, do Arbítrio dele, indagou de onde vem o ATERRO da obra do trevo da Av. Pedro Álvares Cabral com a Av. Júlio César – esta obra aqui.
Coincidentemente, semana passada, viajando à serviço para Abaeté, descobri de onde vinha tal aterro – que me intrigava também, pois passo diariamente pela obra, e o volume de piçarra, terra e tudo o mais é, realmente, enorme, dia santo ou não. E mais, acredito que não é só para esta obra, mas para todas que vêm sendo realizadas aqui em Belém.
Não bati fotos do local, mas, eis que, não mais que de repente, vem o Dr. Google Maps para nos socorrer. Com vocês, o “curvão do PAC“:
É ali, na PA-150, atualmente conhecida como Alça Viária. Pouco acima do TERRA DO MEIO. E na ilharga da parte de lá da famosa Fazenda da Pirelli, aquela das casas populares do… PAC.
Ah, este PAC…
Caro Lafa,
Muito oportuno o esclarecimento a respeito dos famigerados covões de Belém e adjacências.
Este um é meu vizinho. Barrou e alterou criminosamente o curso do Igarapé ou rio Uriboquinha, que nasce exatamente aqui no TERRA DO MEIO, principal formador da bacia do Uriboca.
Vale dizer que os rios Uriboca/Uriboquinha, com 35 quilômetros, são os únicos rios ainda não poluidos de todas as áreas metropolitanas do Brasil.
O competente Yúdice viu as caçambas de aterro, que, posso informar, operam dia e noite, e, contam-se aos milhares, e, fez a pergunta mais simples do mundo: de onde vêm?
Também de maneira simples o Lafayette respondeu via google maps.
A Prefeitura de Marituba, nova administração, verificando “in loco”, também assustou-se com o tamanho da cratera. Lembrou, segundo o vereador que foi lá, com algum exagero, a cava de Carajás. Também fui lá e tive a mesma impressão. Mas informou-me a Prefeitura que todo mundo licenciou. SEMAs, IBAMA, MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, CPRM, OAB, ARCEBISPADO e, até, o Conselho Deliberativo do Glorioso Onze Bandeirinhas. Com EIA-RIMA e tudo.
Em tempo: EIA é Estudo de Impacto Ambiental e RIMA é Relatório da mesma coisa.
E nada mais foi dito nem tampouco perguntado. e estando bom para ambas as partes… o resto vocês estão cansados de saber.
andré costa nunes
Irei publicar o seu comentário, pai. Mais uma batalha renitente.
Foi para o “Arbítrio”, meu amigo. Obrigado.