Arquivo da categoria: Poemeu

Transformar o tédio em poesia…

ESPERA

Publicado em 19/12/2022 por Lafayette

Ah, se hoje tivesse a certezaDo encontro com vocêsDo nascer deste ventre de doisÀ descontinuidade de mimMe sossegaria Já não teria a agoniaA saudade morreriaNos beijos de doceriaDos olhos de Alexandria Será que me demoro?Será que me demora? Espero que … Continuar lendo →

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Mãe, já não choro por você

Publicado em 06/09/2019 por Lafayette

Mãe, já anão choro por você Mãe, já não me desespero por você Mãe, vou fazer uma tatuagem pra você Mãe, estou com saudade dos seus beijos Mãe, não consigo lhe ver Mãe, dói muito isso Mãe, não queria isto … Continuar lendo →

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10 de novembro de 1939

Publicado em 07/11/2018 por Lafayette

10 de novembro de 1939 Meia-noite-e-meia Meia-noite-e-meia Meia-noite-e-meia Meia-noite-e-meia Seus olhos estão presentes, verdes e sem a pressão que tanto lhe estava incomodando, amando a sua maneira em visão que só o senhor enxergava mesmo quando turvas as curvas. Conseguindo … Continuar lendo →

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Novembro

Publicado em 05/11/2018 por Lafayette

Novembro As chuvas As mangueiras O vento As mangas E a certeza Que nada pára O tempo Com exceção Da saudade Ah, esta Pára até A alma! *10 de novembro, feliz aniversário, pai

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Publicado em 05/11/2018 por Lafayette

O perigo Ao lado Não raro Está dentro Sem vento Sem voto Xô Fascismo Fascismo

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Rica estratégia

Publicado em 05/11/2018 por Lafayette

No momento frágil A flor Em movimento hábil Despetalou Quem viu Sorriu Sem rédea Sabendo de tão Rica estratégia Suas pétalas Na terra Adubo virou Dando Assim Belas pétalas A ela A flor

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Poeminha dos sessenta

Publicado em 05/11/2018 por Lafayette

Sessenta Dias sem Pensar Saudade De matar Se tenta Conseguir Seguir Sessenta dias Sem ele

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A NOITE DOS JARDINEIROS – José Eduardo Agualusa

Publicado em 05/11/2018 por Lafayette

Há muitos anos, quando ainda trabalhava como jornalista, visitei uma pequena localidade chamada Andulo, no sul de Angola, ocupada pela guerrilha. A cidade onde nasci, Huambo, não fica muito distante. Alguns dos guerrilheiros haviam sido alunos da minha mãe. Outros … Continuar lendo →

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TUDO ASSIM

Publicado em 10/02/2015 por Lafayette

Tudo dói Tudo rói Tudo mói Tudo corrói Tudo grava Tudo filma Tudo posta Tudo mídia Tudo pensa Tudo responde Tudo dúvida Tudo certeza Tudo critica Tudo mira Tudo vira Tudo mirra Tudo gira Tudo reza Tudo peca Tudo meca … Continuar lendo →

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PORTO DE NÓS

Publicado em 09/02/2015 por Lafayette

Somos como porto Porto de nós Chegamos saindo Saímos para sempre Nunca mais aportamos A finitude é horizonte O final, longe O sempre, perto O nunca, chega na hora desmarcada E vamos vivendo Perdemos ao ganhar Dia após dia Passados, … Continuar lendo →

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Samba Pra Ti

Publicado em 19/09/2013 por Lafayette

Eis um samba feito só pra ti A melodia fiz assim Quero sambar Noite e dia sem fim Até morrer no samba Até morrer bamba Na cadência do meu samba Na malandragem da agonia Sai melancolia Vem a alegria pro … Continuar lendo →

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E se…

Publicado em 14/02/2012 por Lafayette

Se não existisse, que falta eu faria?

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Belém, tão só!

Publicado em 12/01/2012 por Lafayette

Belém Qual o motivo Que sem motivo algum Te abandonaram Te deixaram em má compania Com companias que não se deixam Nem o pior amigo Com o seu pior inimigo Por onde estás? Por onde vais? Tão bela Tão só. … Continuar lendo →

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